sábado, 24 de julho de 2010

WALMIR AYALA

PATRONO DA ASL

“Poeta, jornalista, escritor e critico de arte, Walmir Ayala nasceu em Porto Alegre (RS), em 1933, vindo para o Rio de Janeiro com 23 anos, em 1955, estreou com o livro de poesia “Face Dispersa”, o primeiro de uma série de mais de 100 títulos, entre teatro, literatura infantil, romance e ensaio. Começou a trabalhar no Rio, colaborando nos suplementos literário dos jornais “Diário Carioca”, “Diário de Noticias” e “Jornal do Brasil”. Ficou mais conhecido, no entanto, como Critico de Artes, função que passou a desempenhar no inicio dos anos 60, de tanto freqüentar os ateliês dos amigos artistas plásticos.

A facilidade com que arrebanhava prêmios era comprável à sua capacidade de escrever, pois sentava à frente da máquina de escrever e, em dez minutos, conseguia duas laudas irretocáveis.”

Seus amigos o pintavam como um homem que a adversidade não pode dobrar, que abnegou os cômodos da vida em proveito da tranqüilidade da consciência. Este homem notável deixou muito para ser aproveitado, que aqui veio repartindo bondade e sabedoria, que viverá nas folhas, flores, nos ventos, nas nossas saudades...

Quando a Academia Saquaremense de Letras, com as asas tutelares das Musas, resolveu eleger seu Patrono, sugiram três candidatos no Cenário Acadêmico: Walmir Ayala, Alberto de Oliveira e Oliveira Viana. Após brilhante defesa, do excelente orador e também Acadêmico Helber Vignoli Muniz, na Assembléia Geral de 30 de agosto de 2002, foi eleito Walmir Félix Ayala para Patrono da ASL, um Título que o perpetuará, emoldurando a história de uma das mais ilustres personalidades de Saquarema, Rio de Janeiro, Brasil e de outros países.

Walmir Ayala morreu em 1991 e seu corpo foi velado na Casa de Cultura de Saquarema, que recebeu seu nome em dezembro de 1997.

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